Em Divergente ficou evidente que Tris travou uma luta para saber a qual lugar pertencia, e lutou contra muitas pessoas para ter certeza disto. Em Insurgente, Tris entra em combate contra ela própria, enfrentando seus medos internos e traumas. E ao contrário do que muita gente pode pensar, a história não deixa de ser interessante e ter um ritmo dinâmico como o primeiro livro, trazendo uma construção e desenvolvimento de uma das melhores personagens que já tive contato no mundo literário.

Após os fatos de tirar o fôlego que aconteceram no primeiro livro, Tris se vê em um dilema quando descobre que uma das facções detêm um misterioso segredo que pode colocar em risco o futuro de todas as outras facções. Sem pausa para relaxar, Tris e amigos precisam decidir, e eles não possuem muito tempo para isto, se seguem seus corações e fidelidade à suas facções ou renegam suas crenças e buscam descobrir a verdade.

Veronica Roth é ótima. A escrita, a narrativa, a construção dos personagens, do universo distópico, da transcrição dos sentimentos. Acreditei que este segundo livro perderia o ritmo mas me enganei, e isto foi ótimo. Cada vez mais você fica instigado a descobrir os fatos, a saber o desfecho. E quando este chega, eu apenas percebi que não era nada daquilo que eu esperava. Já posso ficar desesperado para ler Convergente? (já estou).
Engraçado é que, assim como em Divergente, em Insurgente o leitor só passa a saber de fato o significado do título do livro após a página 400. Será que foi algo pensado ou apenas uma coincidência? A Rocco foi positiva na edição e revisão do livro, onde não encontrei erros nem falhas da impressão.


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